Ben Scofield
Ben foi o Program Chair do evento, junto com o Chad Fowler. Ele foi responsável por diversos aspectos do evento como a montagem da grade de palestras. Foram mais de 300 propostas enviadas. O desafio era criar uma grade abrangente e que conseguisse agradar a maioria das pessoas. No geral acho que foi bem sucedido. Claro, nós que estamos à mais tempo na área gostaríamos de palestras mais hard core mas quem está iniciando prefere as mais introdutórias.
James Golick
Como um dos assuntos mais “quentes” da temporada são os bancos de dados não-relacionais, ou “NoSQL”, gostaria de pegar a opinião de quem já está usando em larga escala. No caso o James Golick está há algum tempo falando sobre isso, especialmente sobre Cassandra. A idéia não é descrever tecnicamente um NoSQL, na entrevista tentei buscar mais as opiniões mesmo, como por que usar, o que usar, quando usar e coisas desse tipo.
Eu já conheço ele pelo menos desde 2008, quando comecei a usar a gem dele, o Resource Controller e até cheguei a gravar um screencast sobre isso. Pedi para ele falar um pouco disso antes do NoSQL.
Carl Lerche
Ele ficou mais conhecido porque começou a trabalhar no big refactor do Rails 3. Carl trabalha junto com o Yehuda na Engine Yard e ele também já havia colaborado no Merb. Mais recentemente ele também contribuiu bastante para o projeto do Bundler, o sistema de resolução de dependências que está saindo junto com o Rails 3. Nesta entrevista ele conta um pouco mais sobre esse projeto e também dá opiniões sobre investimentos na área de open source e sobre o Ruby Summer of Code.
Santiago Pastorino
O Santiago trabalha na WyeWorks, empresa de 4 pessoas que funciona no Uruguai mas que atende clientes no Vale do Silício. Eles estão nos ensinando que não importa que seu país seja pequeno, que seu mercado seja limitado, que praticamente não existam outros rubistas na sua região, ainda assim é possível fazer coisas grandes.
E o Santiago decidiu começar a ajudar no projeto Rails, de forma bem simples a princípio: eliminar todos os “warnings” que antes nos irritavam toda vez que rodávamos uma aplicação. “Parece” simples, mas não é. E pouco a pouco ele começou a aprender mais do framework e também como colaborar mais. Todos deveriam seguir seu exemplo.