RailsConf 2008 - Memories

2008 June 05, 21:33 h

Esta viagem foi fantástica. Eu estava consolado de que nem iria mais viajar. De repente, tive a oportunidade de dar o sangue por essa viagem. Graças ao apoio do Vinicius, e muito vai e vêm daqui até Niterói, finalmente consegui meu passaporte!


Portland é uma cidade muito bonita

A viagem de São Paulo para Portland não é nada fácil. No meu caso fiz escala em Dallas. foram 10 horas daqui até Dallas. Mais 2 ou 3 horas de lay over por lá, e mais 4 horas até Portland. É uma viagem cansativa de pelo menos 16 horas de uma ponta a outra.


A melhor coisa de Portland? O MAX!

Aliás, deixo registrado que o aeroporto Dallas/Fort Worth é algo incrível! Segundo um amigo meu, nem é o maior, mas o lugar é imenso. Sem brincadeira, para ir de um terminal a outro você pega um trem elétrico suspenso chamado Skyline! São uns seis terminais, é praticamente uma mini-cidade ali!

Chegando em Portland, o Carl já estava me esperando. E outra boa surpresa: finalmente entendi o tal do sistema MAX de trens. Uma boa parte do centro da cidade e adjacências está ligado via um sistema de trens circulares, baratos, silenciosos, limpos e normalmente vazios. No centro da cidade, inclusive, você pega o trem de graça. Graças a isso várias vezes fomos ao centro, no mall, nos happy hours. Foi muito bom.


Carl e Vinicius, todos nós no Denny’s

A cidade de Portland é fantástica, pelo menos a porção que eu vi me deixou impressionado. Tudo muito grande, amplo, limpo, civilizado, coisa que para um paulista como eu só se vê em cinema. O Oregon Convention Center é um espetáculo à parte. O lugar é ridiculamente grande, sem brincadeira, acho que não existe lugar perto desse aqui no Brasil. 2 mil pessoas se disperçam rapidamente nesse lugar, nada de empurra-empurra, nada de apertos, tudo muito civilizado.


Esses hamburgers do Denny’s são enormes!

Nada é muito longe, meu hotel ficava a poucos quarteirões a pé. Pelo mapa achei que fosse precisar de taxi, mas na realidade é muito perto. O pessoal ficou espalhado por vários hotéis, o Double Tree que era o oficial, o Red Lions, o Holiday Inn, o Hilton. O meu foi o Shilo Inn que dividi com o Carl e com o Vinicius. Mesmo não sendo um dos maiores a qualidade dele já bate muitos dos melhores daqui.


Bem que tentei usar Pownce em vez de Twitter, mas ele também não escala!

Como tudo ficava próximo ao trem, ir até o Double Tree era questão de pegar dois pontos para cima. Queria ir ao centro, bastava uns 15 minutos e já estava lá. Isso com certeza vou sentir muita falta. O tempo foi bem escasso. Eu acordava lá pelas 7:30 e ia dormir lá pelas 2:00 todo dia. O evento ia das 9:00 até umas 21:00 dependendo do dia. Daí sair pra conversar, comer, e rapidamente já estava tarde. Foi uma longa maratona. No meu caso eu não podia ficar apenas assistindo as sessões, eu queria entrevistar, conversar, fazer contatos e tudo mais. O resultado disso vocês puderam conferir nos posts anteriores. Vida de blogueiro não é fácil.


Acho que a baleia do Twitter é mais legal que o Alien do Pownce!

Como o Geoffrey também falou, a parte mais legal dessa conferência é o contato com as pessoas. Poder encontrar com nomes que são “famosos” apenas para nos certificar que elas são normais e de carne-e-osso como você. Rapidamente você se acostuma e parece que conhece aquele pessoal faz muito tempo. No meu caso, até o último dia, claro que meu cérebro já estava praticamente uma geléia, então parecia até que eu estava meio no limbo.


Eu, o Vinicius e o Carl pagando mico do lado do Jim!

Foi legal que depois das sessões oficiais, todo dia havia o Birds of the Feather. Eram sessões independentes onde juntava uma galera para falar de diversos assuntos. Não participei de nenhuma, aliás, só de uma. Depois de jantar, o Carl nos levou de volta à convenção e o pessoal estava reunido tocando e cantando. O Chad, o Jim e vários outros. Como todos já devem saber, o Carl fala português perfeitamente. E mais: ele sabe muitas músicas brasileiras. E queria nos empurrar pra cantar também! Eu estava perdido, afinal sou péssimo em música e praticamente não conheço nenhuma música nacional (sou japonês :-P ). Male, male cantamos “Garota de Ipanema”. Mas foi interessante.


Rich Kilmer, Cindy, Chad (ThoughtWorks)

Muita gente vê esse pessoal todo em fotos, em screencasts, dá para imaginar que são todos frios, sérios, sisudos. Foi uma feliz constatação ver que não são assim. Mesmo os que tem cara mais séria (como um Ezra), sempre foram muito receptivos, abertos a conversar e discutir idéias. Muitos deles foram super-extrovertidos, tiraram fotos engraçadas, participaram de entrevistas, e muito mais. Muito da imagem de ‘arrogância’ vem porque nós só lemos os blog posts, mas o David Hansson, por exemplo, é um cara muito gente fina.


Evan Phoenix, Nick Sieger, Wilson Bilkovich

Como disse antes, eu fiquei bastante surpreso de encontrar diversas pessoas de vários países que conheciam meu blog. Isso com certeza me deixou muito contente e ao mesmo tempo um pouco ansioso, pois eu não imaginava essa recepção. Mais legal ainda foi encontrar vários brasileiros perambulando por lá. Ao total acho que tinha pelo menos uma dúzia!


Eu, Peter Cooper e o Chris Wanstrath (Err the Blog/Github)

Porém, nesses quatro dias eu não estava a 110% como o David disse na sua apresentação, eu certamente estava a 150%. Eu literalmente não estava parando um segundo. Peço até desculpas porque acho que deixei muita gente falando sozinha várias vezes. Minha atenção estava muito dividida (literalmente, acho que meu cérebro não escala :-)


Toda a galera do Brasil, em peso!

De qualquer forma, tivemos algumas chances de conversar, trocar algumas idéias, almoçar ou jantar, de uma forma ou de outra nos trombávamos por lá. Pessoal da Globo.com, UOL, BlogBlogs, Improve it e vários outros. Alguns brasileiros que moram nos Estados Unidos como o Bruno Miranda e o Márcio Castilho, e assim por diante. Aliás, eu não consigo lembrar o nome de todo mundo. Galera que esteve lá, por favor, deixem seus nomes no comentário para que eu saiba quem são! Aliás, ainda estou esperando os blog posts de vocês sobre o evento!


Eu sei, eu sei, essa foto ficou ‘esquisita’, mas não podia deixar o Bruno de fora.

O Carl tem razão, só dá para dar o devido valor a uma conferência como essa estando lá. Provavelmente eu não estava dando o valor necessário, mas felizmente, devido à uma sequência de eventos positivos, acabei sendo ‘empurrado’ em direção a Portland e, com muito sucesso, passei por ela trazendo ótimas experiências.


Jim Weinrich tem que ser o cara mais simpático que existe :-)

Fiquei muito contente de ter conhecido tanta gente, espero que ano que vem mais brasileiros possam comparecer, mas no que depender de mim, farei o possível para estar lá de novo!


Jantar no domingo com o pessoal da Phusion. O comilão é Josh Goebel (Caboose/Pastie.org)

Odeio despedidas, desta vez não foi diferente. Cada um foi para seu canto, o Carl de volta a Utah, o pessoal da Phusion indo para Cupertino (!), o Vinicius indo pra Chicago e assim vai. É para isso que existem encontros como esse: para nos juntar pelo menos uma vez por ano. Eu saí de Portland na segunda-feira de manhã, cheguei na terça-feira de manhã e dormi o resto do dia, desabei! Daí quarta e quinta-feira eu me fechei no meu cubículo com o intuito de compilar tudo que eu lembrasse e todo o material que eu trouxe. Finalmente, fecho aqui meu último post nessa série da RailsConf 2008, espero que todos tenham gostado!


Andando às margens do rio que corta Portland, muito legal!

Agradecimentos a todos que me deram apoio – em especial ao Carl e ao Vinicius, sem os quais eu não teria chego lá -, à grande organização da Ruby Central, a todos os meus amigos e espero encontrar todos novamente!


Este sou eu, exatamente sobre o trilho do MAX. Akita “On” Rails!

[]’s

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