[Off-Topic] Mensagem de Ano Novo - Filosofia

2011 December 31, 21:29 h

Este foi um longo ano, pessoalmente foi um dos piores e um dos melhores tudo ao mesmo tempo. Uma consequência foi que bloguei muito pouco, mas 2012 deve ser o ano do retorno. Para fechar o ano bem, acho que este ano com tantas novas startups e tantos novos interessados em explorar as oportunidades de serem empreendedores devem levar a sério e entender a verdadeira filosofia por trás de qualquer empreendimento capitalista (verdadeiramente capitalista e não este capitalismo-misto medíocre que a maioria pratica). Sem uma filosofia adequada, o mundo dos negócios não vai muito longe.

Obviamente, busco minha fonte nos artigos de Ayn Rand e Leonard Peikoff, como uma entrada light vamos ver o artigo Uma Resposta para Empresários, publicado em 15 de maio de 1962, em uma revista de notícias não identificada encontrada entre os documentos de Ayn Rand. Terminando esta introdução, veja o principal, Por que Empresários Precisam de Filosofia, escrito por Leonard Peikoff, e é um trecho do livro de mesmo nome que todo interessado em empreender deveria ler.

Uma Resposta para Empresários

Se você quer salvar o capitalismo só existe um tipo de argumento que você deve adotar, o único que sempre ganhou em qualquer disputa moral: o argumento da auto-estima. Cheque suas premissas, se convença de que sua causa é correta, então lute pelo capitalismo com completa e certeira moral.

A crise mundial de hoje é uma crise moral – e nada menos do que uma revolução moral pode resolvê-la: uma revolução moral para sancionar e completar a conquista política da revolução Americana. Devemos lutar pelo capitalismo, não como uma disputa prática, não como uma disputa econômica, mas, com o maior orgulho de justiça, como uma disputa moral. É isso que o capitalismo merece, e nada menos irá salvá-la.

Gostaria de dizer que você deve começar aplicando ao mundo das idéias o mesmo critério objetivo, lógico, racional de julgamento que você aplica ao mundo dos negócios. Você não julga disputas de negócios usando padrões emocionais – não faça isso em disputas ideológicas. Você não constrói fábricas guiado pelas suas emoções – não deixe suas emoções guiarem suas convicções políticas.

Não tente enganar as pessoas nos negócios

Você não conta com a estupidez dos homens em negócios, você não lança produtos de qualidade inferior “porque as pessoas são idiotas demais para apreciar o melhor”, não faça isso em filosofia política; não endorse ou propague idéias que você sabe serem falsas, na esperança de conquistar o medo, preconceitos ou ignorância das pessoas. Você não engana as pessoas em negócios – não tente fazer isso na filosofia: os chamados homens comuns são perceptivos de forma incomum.

Você não duvida de seu próprio julgamento nos negócios – não duvide no mundo da ideologia; não deixe a bobagem inintelegível dos intelectuais “liberais” o intimidar ou desencorajá-lo; não conclua: “deve ser profundo, porque eu não entendo isso” ou “se é assim que as coisas de intelectuais se parecem, então todas as idéias são impraticáveis e não fazem sentido”. Idéias são o maior e mais crucial poder da Terra.

Você não contrata homens como cabeças dos seus departamentos de negócios, sem conhecimento prévio da natureza dos seus trabalhos e como julgar suas performances – não faça isso em relação ao seu departamento de relações públicas; aprenda a julgar se o que estão lhe vendendo é veneno ou não. Você não contrata doutores-bruxos como mecânicos ou engenheiros – não os contrate como relações públicas.

Conheça seus amigos e seus inimigos

Aprenda a diferenciar seus amigos de seus inimigos. Saiba quem dar suporte em disputas ideológicas e políticas. Se você não consegue dizer livremente, se estiver preso e engasgado pela desgraçada injustiça de tais maus como leis antitruste – no mínimo, não elogie, espalhe ou suporte a filosofia de seus próprios destruidores; não lhes dê a sanção das vítimas. Pense um pouco na possibilidade de estabelecer um sindicato de liberdades civis – para empresários.

E se tem o desejo de ter uma missão ou propósito “social” – não existe serviço maior à humanidade do que lutar pelos seus próprios direitos e propriedades.

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