Claro que tivemos que concorrer com o show do The Police, mesmo assim o pessoal compareceu mesmo. Uma pessoa que eu queria conhecer no Rio era o Demetrius Nunes. Ele foi um pioneiro, um dos primeiros brasileiros a usar Rails. Inclusive o primeiro acts_as_taggable foi escrito por ele e adicionado ao Rails Core. Sua apresentação mostrou Ruby e Rails como a pílula vermelha do Matrix, ótima metáfora. O cara é fera.
O pessoal da Improve it demonstrou o Brazilian Rails um plugin que deve ajudar os projetos brasileiros a nacionalizar as mensagens e formatações padrão. E assim como na RejectConf o Vinícius falou do case Projeto Lucidus, com integrantes do projeto presentes para responder perguntas. Um caso real do casamento feliz entre XP e Rails.
O Eduardo mostrou seu case ocurioso que é um capturador de scraps do Orkut feito em Rails que está fazendo um bom sucesso. Mais uma startup tirando proveito das funcionalidades que o Rails pode oferecer. Ele mostrou como é o caso de uma aplicação Rails rodando em produção e com muita carga. O Ronaldo Ferraz também estava presente e apresentou sobre o que é essa tal de DSL, como desenvolver DSLs em Ruby e quais as vantagens e utilizações. O Danilo Sato também foi desbravar o rSpec no Rio, mostrando um novo paradigma de desenvolvimento chamado Behavior-Driven Development, é uma técnica muito promissora e que funciona ainda melhor em Rails graças às características dinâmicas do Ruby.
O Rio é realmente uma grande cidade. Depois de um bom chopp na beira da praia em Copacabana, no dia seguinte ainda deu tempo de alugar o Tapajós para um tour ao Pão de Açúcar. Como não podia deixar de ser, turista que é turista tem que ir ao Pão de Açúcar ;-) Pena que eu não tinha muito tempo disponível. Da próxima vez volto pra lá pra tirar férias e conhecer melhor a cidade. Ir apenas a trabalho nunca nos dá tempo para passear.